Tuesday, April 8, 2008

And du raaaain Jon Bon Jooov

Estou assistindo a primeira temporada d'O Elo Perdido. Só o fato de pensar no programa e associá-lo a temporadas já seria estranho o suficiente considerando que esse conceito não existia na época (pra mim). Mas algo ainda mais chocante aconteceu: eu ouvi a música da abertura e entendi. Lembro que eu tinha uns 13 anos quando ESCREVI a letra inventando 90% com palavras soltas em inglês e alemão. A porção que lembro ainda provoca boas risadas quando encontro meus amigos da época.

Passado o choque, preciso dizer que graçasadeusamente esse não é um daqueles shows que a gente assiste de novo e morre de decepção. Tá, Sá, Cha-ka, Sleestaks, toda a galera segue firme envolta numa aura de pura aventura e emoção (curtiu, né?). Alguns novos vislumbres, entretanto, precisam ser mencionados:

- Cha-Ka, é assim mesmo que se escreve. E é o título do episódio um
- O Chroma key é ruim, mas tão ruim que faz o Chapolin parecer ciência de foguete
- Eu agora acho que Tá e Sá são pais do Cha-Ka, o que causa uma grande fissura em minha noção de masculino-feminino. Como assim o Sá não é homem? Ou macho?
- Eu não sei o que os três tanto carregam naquelas mochilas já que estão sempre com as mesmas roupas
- Holly é uma criança, não alguém aparentemente dois anos mais velho que eu
- Os Sleestaks em algum momento são chamados INSETOS GIGANTES. Fumaram, né?
- Will é o guri baixinho mais obediente do mundo e não o cara enorme, mais velho e chato que eu lembrava
- O ser humano dentro do Cha-Ka é REALMENTE uma criança. Ao entrar na adolescência ele certamente virou um viciado-assasino-estrupador, pois ninguém pode crescer e ser uma pessoa saudável passando a infância aparecendo na TV com uma testa gigante, cabeça desproporcional e corpo peludo