Tuesday, February 17, 2009

Ravioling

E eu hoje abandonei todos os meus princípios e jantei uma lata de ravioli.

No Brasil a gente se acostuma a resistir a qualquer comida enlatada, muito por causa daquele medo que a mãe tinha de que a lata estivesse amassada e isso adulterasse o leite condensado a tal ponto que a criança morresse ao comer o negrinho.

Pois bem, até agora vivo. E admito que a lata foi melhor que muito ravioli fresco (ui) que já comi por aí. E infinitamente² melhor que qualquer comida congelada que eu já comprei por aqui.

A marca é famosa, descobri, exatamente pelo seu ravioli, então talvez tenha sido golpe de sorte. De qualquer jeito foi bom o suficiente para me convencer a experimentar outros aluminados. Veremos...

Tuesday, February 3, 2009

Revelações

Estava eu assistindo a Pumm-Ra, o quinto episódio da primeira temporada dos Thundercats, último domingo quando uma chocante revelação se fez:

O Lion no original não se chama Lion. Eu sempre soube (ó, que sábio) que se escrevia opcionalmente Lion ou Lion-o no Brasil, isso porque além de assitir o desenho a série (tem temporada, nego, é série, vai), eu também colecionava os bonecos as figuras de ação, álbum de figurinhas cromos e os quadrinhos livros de arte sequencial dos Thundercats. Sem mencionar que tive um constrangedor SUSPENSÓRIO vermelho do Lion-o que foi usado de trás pra frente no meu aniversário de 9 anos (mas vamos deixar isso pra lá, né? Uma revelação por post, pessoal).

O que eu nunca soube até o dia de anteontem é que em inglês não há opcional: ele *sempre* se chama Lion-o e isso soa mais ou menos como... Lionel.

Deu. Já pode morrer de desgosto.


Pumm-Ra punn-gando a espada do Brizola no episódio 0105
Mumm-Ra tinha o incrível poder de alterar sua figura completamente, mas infelizmente
sua criatividade para nomes falsos não era lá grande coisa, por isso sempre apanhava no final

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Sunday, February 1, 2009

Sem gnomos no jardim

Tirei mais umas fotos hoje nos jardins do Viscaya Museum, aqui em Miami. Já tinha ido lá pouco mais de um ano atrás com a Selene e faz tempo que queria voltar. O lugar é superbonito e ótimo pra passar uma tarde lagarteando sob o sol, principalmente com esse clima de inverno que deixa a cidade com uma média incomum de 17 graus.

Sigo em crise com o repositório das imagens e para este set estou fazendo um teste de photo host com o Espacio Terra, que não tem customização do widget mas pelo menos não limita meus uploads. As imagens podem ser vistas aqui. Previewzinho abaixo.




Saturday, January 31, 2009

Inverno em Key Biscayne

E o meu novo programa favorito do final de semana é sair com a câmera para tirar fotos. Acabei de alimentar o flickr com mais algumas da série Winter in Key Biscayne. Devo subir uma versão mais completa dessas imagens em breve em algum lugar. Acontece que eu *odeio* o flickr, mas ainda não achei nada que tenha um widget decente para o blog e que me permita subir as imagem na raiz sem ter que ficar criando álbuns separados. Alguma dica?




Monday, January 26, 2009

Ano-Novo II

E para comemorar o Ano-Novo chinês fizemos uma janta típica. Na real nós queríamos beber acompanhados e precisávamos de uma desculpa, então sábado - 8h30 da manhã - lá fomos nós pra West Miami em busca da Lucky Oriental Mart, uma excelente lojinha de produtos orientais. Não que eu já tenha entrado em muitas, confesso, mas é um daqueles lugares de encher os olhos com as cores, texturas, formas e a total impossibilidade de saber o que são aquelas coisas. Me arrependi de não ter levado a câmera e pagado aquele mico, mas da próxima vez ele (o mico) não me escapa.

Cozinhamos o dia todo sem tempo nem pra digerir o dim sum do restaurante que ficava ao lado, mas valeu a pena. Conseguimos servir um belo porco agridoce, filé com gengibre, pão recheado com porco barbecue, sopa de frango com milho e curry e um abesordo martini de lichia. Tudo feito em casa, sem nenhuma caixa de papelão ou motoboy envolvido no processo. Foi de chorar de felicidade. Quase dormi no chão da sala incapaz de rolar até a cama.


quadrados coloridos para o molho

quadrados coloridos e o o seu amigo porco antes de se conhecerem

ingredientes

martini de lichia (pqp!)

amendoins e ervilhas no disco voador

filé com gengibre

o porco agridoce final

pão e bolinho no café-da-manhã do amanhã

Thursday, January 22, 2009

Alguém me explica, por favor

Bike
Biking
Skate
Skating
Skis
Skiing
Bowl
Bowling

Sunday, January 18, 2009

Espanha / Paris

E finalmente a vida está voltando ao normal depois da viagem de Ano-Novo e um começo de 2009 agitado. E por fim eu consegui subir as fotos para o Picasa.

Na primeira parte da viagem nós passamos a maior parte do tempo em Marbella num intenso circuito gastronômico de café-da-manhã alemão, almoço com comida de mãe e jantares ou tapas em restaurantes diversos. Dos 10 dias que passamos na Espanha, 8 foram dedicados a isso e pouco tempo restou para outras coisas, mas entre uma refeição e outra conseguimos passear um pouco.

A região de Marbella combina as praias no Mediterrâneo (que parece com o litoral do RS) com cidadezinhas medievais. Marbella, Estepona e San Pedro são assim. De um lado o mar, de outro as ruelas estreitas com casinhas brancas e lamparinas elétricas. Uma coisa fantástica sobre Marbella é que num dia claro se tu olhar para o oceano à direita se vê Gibraltar e olhando para a frente DÁ PRA VER A ÁFRICA. Marrocos fica logo ali, virando a esquina. Com essa proximidade escancarada se entende fácil a sopa cultural que é a Espanha e a influência árabe que está em todo lado.

Depois de uma semana de Marbella pegamos o carro e fomos passar um final de semana em Sevilla, mas no caminho fizemos uma parada em Ronda, uma cidade medieval que fica nas montanhas. O lugar é conhecido por hospedar a praça de touros mais antiga da Espanha, mas esse é apenas um detalhe do lugar. Acredito que as fotos falam por si e não preciso me extender.

Já em Sevilla pudemos finalmente fazer um pouco de turismo tradicional e conhecer pontos famosos: fomos à Giralda da Catedral de Sevilla, ao Palácio do Alcázar, ao bairro flamenco de Triana, à Alameda de Hercules, ... É claro que, mesmo com toda a maratona gastronômica dos primeiros dias, entre uma parada e outra nós acabávamos em um bar/restaurante para beliscar alguns dos famosos tapas, que vêm em vários tipos, tamanhos e preços. Estando na Espanha não tem como ser diferente. A comida é boa demais e o vinho estupidamente barato.

Na segunda parte da viagem embarcamos para Paris, onde encontramos uma caralhada de gente: tínhamos um total de 13 conhecidos coexistindo na cidade, incluindo 2 no mesmo hotel. Como o tempo era curto entretanto e há *muito* pra se fazer em Paris, nos restringimos a ver alguns poucos amigos e caminhar, caminhar e caminhar.

Nosso hotel ficava no Marais, o bairro descolado de Paris. Além de ser uma graça, a localização é ótima e podemos fazer praticamente tudo a pé. Fizemos o básico do básico, mas fizemos com calma e na esperança de voltar assim que possível. Passamos o nosso dia no Louvre, fomos à Torre, visitamos o Museu de Arts et Metiers por indicação do Rodrigo, vimos o Arco, a Bastilla, a Champs-Élysées, o Moulin Rouge e entramos em (de novo) mil e quinhentos restaurantes, cafés, brasseries, bistros e afins.

É impressionante como Paris é uma cidade cara, especialmente logo depois de chegar na Espanha, onde se come muito bem por quase nada. Um chá pode sair 4.50 euros, o que dá mais ou menos 6 dólares ou 14 reais. E, sim, estou falando de uma xícara com água quente e um saquinho dentro. Claro que, assim como na Espanha, tomar vinho é mais barato que chá, água, coca-cola ou qualquer outra coisa.

O mais fantástico da viagem é que, depois de todo esse roteiro descrito acima, eu ainda voltei 4 pounds mais leve.