Friday, June 29, 2007

aiFon

Hoje é o dia do lançamento do esperadíssimo iPhone da Apple, que combina iPod, telefone e internet browsing em um único aparelho.

Talvez por promoção, talvez por questões de logística, todas as lojas da Apple do país estarão fechadas até as 18h, quando o aparelho começa a ser vendido. É óbvio que isso vai causar filas enormes durante o dia inteiro, o que chama muito mais a atenção do que filas enormes durante a madrugada...

Filuxa pro iPhone aqui em Coral Gables. E a loja nem é da Apple...

Thursday, June 28, 2007

Aquele da hipervalorização da mussarela*

Hoje eu passei pela primeira vez pela experiência de comprar frios no mercado. Nas outras vezes, que fui com a Barbara, já tinha sacado que o ritual era diferente e mais demorado do que estamos acostumados no Brasil, mas - como não tinha ido às vias de fato, não sabia ainda o que acontecia por trás daquele balcão cheio de bichinhos mortos fatiados.

Ao me aproximar do tal balcão, já senti o clima diferente: não havia filas. Não é que não havia gente, não havia filas. As pessoas estavam espalhadas pelos cantos conversando, de braços cruzados, parecia que aguardavam o maître. Depois de um pouco de observação, percebi que eles tinham um papelzinho verde nas mãos. Ah, é por senha. Tudo bem, mas onde eu pego a senha? Depois de procurar muito e não encontrar, pedi informação e encontrei a "máquina das senhas". Mas onde já se viu vender frios com senha? Acontece que frios aqui são fatiados NA HORA para CADA PESSOA, o que pode levar um bocado de tempo.

Minhas surpresas não acabaram por aí. Quando finalmente chegou a minha vez e eu "ordenei" um half a pound of mozzarella cheese, o rapaz (que ficava falando sozinho e dizendo que odiava o emprego dele) foi até a fatiadora e fez UMA fatia. Pegou-a nas mãos com suas luvinhas plásticas brancas e me TROUXE pra eu provar. Só depois que eu coloquei na boca e acenei positivamente com a cabeça ele retornou à fatiadora.

Como se isso não bastasse, eles enrolam caaada uma das fatias de queijo (ou presunto) em um papel plástico. Eu já tinha visto o queijo domesticado (em casa) e sabia que era assim, mas não fazia a menor idéia que se fazia manualmente.

Conclusão: nenhum sentido. Se tiver três pessoas na minha frente, eu levo fácil 15 minutos. Se cada um quiser queijo E presunto então, aumenta em pelo menos 50% o tempo por indivíduo. Praticidade zero.

Comprar queijo, para mim agora, passará a ser chamado de "uh, comprar queijo" pelo excesso de frescura. Certamente vou sair do mercado com 5 quilos cada vez pra não ter que voltar tão cedo. Hm, onde será que tem Zaffari por aqui?

* Esse post é dedicado a Larissa Magrisso, a mulher que sabe tudo sobre experiências domésticas com estilo.

Sunday, June 24, 2007

Drops

* Comprei um DVD doidão e artê do Brian Eno, o cara aquele que criou a música Ambient e transformou o primeiro disco desse estilo numa instalação artística no aeroporto La Guardia, em NY, em 78. Comprei pela Amazon, ainda não assisti, mas a proposta é ótima.

* Diferente de Corey Haim, desde sexta-feira eu já tenho licença para dirigir. A minha examinadora não colocou o copo de café no painel e disse que não podia derramar, mas foi quase isso...

* Eu li uma notícia horrivel na sexta-feira sobre uma coisa que aconteceu no parque Six Flags do Kentucky e, cada vez que alguém fala nela, eu passo 15 minutos em choque. Aconselho vocês a não lerem.

* Descobri que vai rolar uma exibição do filme dos Daft Punk aqui no final de julho. E eu até acho que eu vou ver qual é.

I'm making a difference

Muita gente me pergunta o que é aquele *help que tem ao lado do meu nome no messenger quando estou em casa, então eu resolvi explicar.

*help é o código de um emoticon que algumas pessoas não vêem porque ele só aparece nos messengers de versão 8.1 (e muita gente ainda está com a 8.0).

Esse emoticon faz parte de uma campanha da Microsoft chamada I'm que reverte dinheiro da publicidade usada no messenger para campanhas humanitárias. Isso significa que a cada vez que alguém com uma figurinha do I'm conversa, algum dinheiro é doado.

O I'm tem várias causas diferentes e você escolhe de qual participar. Cada uma tem um código de emoticon diferente de acordo com a tabela.

Agora todo mundo já sabe que eu não estou pedindo ajuda. Fiquem tranqüilos.

Tuesday, June 19, 2007

SNL

Fazia muito tempo que eu não assistia o Saturday Night Live no Brasil. Pra mim os episódios dos anos 80 sempre foram os melhores e nada nem ninguém conseguiu superar as Sweeney Sisters ou a Church Lady, então pouco a pouco eu fui perdendo o interesse, mesmo com quadros razoavelmente engraçados como o do(da) Pat e da Superstar.

Neste sábado, entretanto, eu resolvi assistir de novo (até porque é o que estavam vendo na TV) e, mesmo não tendo visto o programa todo, confesso que CHOREI de rir. A culpada foi Kristen Wiig na esquete da Penelope.

Penelope é aquela pessoa que todo mundo conhece que sempre tem algo melhor, maior, mais caro e mais importante que qualquer outra pessoa e não consegue tirar o foco de si nem o ar de been there/done that durante uma conversa.

Sunday, June 17, 2007

A fazer

Fim de semana cheio de emoções burocráticas. Impressionante como elas se desdobram em várias e, quando tu acha que resolveu algo, isso gera mais duas ou três coisas a fazer, essas novas com deadlines apertados para cumprir. Soo fun...


Bom, pelo menos as coisas avançam.

Monday, June 11, 2007

Miami Beach

Publiquei umas fotos ontem de um passeio que fizemos a Miami Beach no domingo. Foi minha primeira vez lá durante e o dia e fiquei tarado pelo lugar.

Nós chegamos pelas três e pouco para almoçar e logo desembocamos na Lincoln Road, onde a gastronomia é mais concentrada. Essa rua de dia parece (não riam) com o brique da Redenção. Eu sei que eu sou gaúcho e não desisto nunca, mas não é bairrismo da minha parte. Tirando toda a cara de Miami do lugar e a absurda densidade de coqueiros/ser humano, a proposta é a mesma: ah, vamos passear para ver artesanato, comer coisas orgânicas e ver quem tá por lá. Assim acabamos num restaurante árabe natureba muito gostoso, que nos rendeu uma bela e inexplicável indigestão. Na verdade o sol estava tão forte que a gente ainda não sabe o que deu errado, se foi o shish kebab integral ou pura desidratação.

Enfim... depois do árabe seguimos pela Lincoln, que acaba onde? No mar A praia em si não tem grandes atrativos, mas a água é muito muito clara e quentinha, bem como eu gosto. E a estrutura que tem em volta também é show de bola: calçadão, parque, etc. Claro que, como não planejamos um dia na praia, a gente foi assim de tênis, bermuda de sarja e tudo mais, então não deu pra aproveitar 100%, mas eu já vi que vou passar muitos finais de semana por ali assim que as coisas acalmarem. Miami Beach: Eu vô.

Eu existo

Finalmente eu existo para o governo americano, recebi hoje o meu social security. Isso significa que eu já posso começar a ver apartamento com mais seriedade e pensar em outras coisas que eu tenho que resolver. Também vou poder entregar o fim da documentação no banco e tirar a Srta. Herriet do meu pé.

O que eu ainda não posso fazer e não poderei por bastante tempo: ter telefone de conta, financiar alguma coisa ou fazer compras a prazo. Isso porque tudo que envolve "dever dinheiro pra alguém" depende do histórico de crédito e eu não tenho nenhum. O que eu preciso fazer agora é levar o que a Srta. Herriet deseja, elogiá-la bastante e depois implorar chorando, sem nenhum instinto de autorespeito, por um cartão de crédito. Em seguida eu preciso começar a gastar todo o dinheiro que tenho (veja bem: só o que tenho) no cartão para começar a construir um histórico. Assim, quem sabe, em 1 ano eu posso ter um telefone, por exemplo. Nada disso é muito prático, mas - enfim - se eu conseguir o cartão, o resto vem com o tempo. Claro que há a possibilidade de eu *não* conseguir o cartão. Por quê? Porque eu não tenho histórico de crédito... É o famoso american looping way of life.

Friday, June 8, 2007


Bah, acaba de rolar um Miami Vice aqui na frente do prédio. Pararam uns cinco carros de polícia e mais dois caminhões de bombeiros. Será que se eu correr eu encontro o Sonny ou o Rico?

Wednesday, June 6, 2007

Vida Lite


Pois é. Aqui não tem Free, mas tem Marlboro Ultra Lights. Mesmo esse acho que é mais forte que o Marlboro Light do Brasil...

Tuesday, June 5, 2007

Trêzemo

Eu já tinha ouvido falar nisso, mas agora pude comprovar en vivo. Nosso prédio, na verdade na maioria dos prédios pelo que ouvi falar, não tem 13o andar. O irmão do Costa comentou inclusive que não existem nem mesmo apartamentos que terminam com 13. Pula-se direto do 412 pro 414, por exemplo. Fico pensando na dificuldade que era vender esses números para chegar ao ponto do mercado imobiliário passar a suprimi-los já na planta...

Casa

Hoje eu comprei os primeiros itens da minha casa nova: um edredom, porque eu morro de frio com o ar condicionado apesar de estar fazendo 30 graus na rua, e uma caixa de cabides, porque minhas camisas estão penduradas em camadas em três cabides emprestados.

Só de pensar que eu vou ter que começar um apê tudo de novo, e dessa vez sem a ajuda dos meus pais, já fico estressado...

Monday, June 4, 2007

Finalmente consegui comprar meu computador. É um pequeno passo para um homem, mas um grande passo em em direção ao reestabelecimento de uma vida normal.
Depois de passar a tarde fuçando na máquina, encontramos um colega de Porto Alegre que está trabalhando aqui por algumas semanas e fomos passear em Coconut Grove.
Coconut Grove é um bairro da cidade de Miami...

(parênteses)

Isso contraria tudo que me explicaram até agora. Aparentemente existe, sim, uma cidade de Miami além de Miami Beach e além do condado de mesmo nome, mas Coral Gables (onde estou morando atualmente) realmente não faz parte da cidade, mas faz parte do condado. Pelo mapa da Wikipedia, Coral Gables parece ser a cidade ao lado, entre South Coconut Grove e Coral Way. Eu sei que isso não deve ter a menor importância para quem estiver lendo, mas é que é muito estranho não entender a geografia do local onde se vive. É fisicamente indiferente, eu sei, se isso ou aquilo é um bairro ou uma cidade, mas como me incomoda não ter essa definição clara na cabeça. Se alguém aí entender de geografia da Florida (e tem que ser da Florida porque em outros estados muda tudo), por favor, me ajude.

(/parênteses)

...cheio de barzinhos e restaurantes. Pelo que me falaram, as ruas principais de Coconut são bastante turísticas, mas confesso que é o lugar onde vi mais americanos até agora (vai, fala que aqui só tem americano turista, fala), não que eu tenha andado muito por aí. Uma das atrações mais simpáticas do bairro é um shopping-galeria-centro comercial chamado CocoWalk, que está nas minhas fotos.

À noite fomos num restaurante de frutos do mar chamado Flanigan's, onde pudemos devorar um delicioso prato de costelas de peixe-porco-monstro com batatas. Fantástica iguaria.

Sunday, June 3, 2007

Tchau e desculpa qualquer coisa documentado

Acabei de colocar algumas fotos do Tchau e desculpa qualquer coisa da Pinacoteca no ar. As fotos da festa que rolou no Beco depois foram censuradas para proteger os envolvidos.

Saturday, June 2, 2007

Trabalho

No trabalho está tudo bem. Comecei na terça-feira, lá pelas 2h30 da tarde, e passei todo o primeiro dia sem micro nem lugar fixo pra sentar, o que fez eu me dar conta de que foi ótimo que cheguei tão tarde.

Até quinta eu estava começando devagar, mas sexta o bicho já pegou um pouco, o que é legal porque ócio corporativo é a empresa do diabo (bah, horrível essa) e nada como um pouco de adrenalina pra fazer o dia render horrores.

Atendendo a pedidos: a mesa

O escritório aqui tem cerca de 50 pessoas espalhadas na metade do último andar daquele prédio. As pessoas parecem ser bem mais na delas do que em Porto Alegre, mas isso deve ser porque aqui é bem menor e em um só andar temos toda a heterogenia que fica oculta entre os pisos do prédio em Poa. Apesar de ontem ter feito um tour introdutório pela empresa, não conheci (de conversar) muita gente ainda, mas pelo menos já encontrei um grupinho ótimo com quem almoçar.

Até cerca de um ano havia só dois brasileiros trabalhando em Miami, mas agora somos *muitos*, acho que sete no total. Só no meu primeiro dia éramos três começando, todos do Brasil. Acredito que agora viramos a maior colônia da empresa, ultrapassando o até então dominante nicho colombiano. Essa virada só acentua a loucura que é trabalhar num ambiente onde cada um vem de um país e se escuta spanglish o tempo todo. Agora então são 3 idiomas intercalados ininterruptamente e às vezes as pessoas pulam de um para outro sem perceber, é bem engraçado e um tanto esquizofrênico. Já conheci pessoas do Chile, México, EUA, Colômbia, República Dominicana, Jamaica, Cuba,... O resultado disso é muito muito interessante.

Updating

Estava difícil escrever ultimamente porque tava sem máquina em casa, mas acabei de montar o desktop dos meus anfitriões no meu quarto, então agora prometo que não vou ficar mais sem dar notícias. Se tudo der certo, também em breve vou comprar um computador baratinho pra mim. Como meu toque reclama de eu não poder personalizar desktop, apagar ícones não utilizados e organizar favoritos...

Nos mudamos para Coral Gables na terça de manhã e eu cheguei 5 horas atrasado no meu primeiro dia de trabalho, mas tudo bem porque eu estava com o meu chefe. A mudança só acabou ontem, quando fomos na casa de Doral pegar as últimas coisas. Ainda não temos luz nos quartos, nem tv, os móveis seguem espalhados pelo apê e as roupas na mala. O computador, como disse, acaba de ser religado.

Claro que com toda essa função eu também não tenho muitas novidades para contar, pois basicamente o que fiz - além de trabalhar - foi varrer, aspirar, carregar, desmontar e montar coisas, mas isso deve acabar nesse final de semana.