Friday, January 4, 2008

Ano-Novo

Começamos a noite da virada no apartamento de uma neo-zelandesa onde estava rolando uma "festa" que se resumia a ela, o namorado e três amigas de colégio. O mais bizarro é que o namorado da Sabrina soube dessa festa através de um amigo que ele e a afitriã têm em comum, mas, não, nem ao menos *eles* se conheciam. Ou seja, éramos dois grupos pequenos de pessoas que nunca haviam se visto em um mini-apartamento no Brooklyn. A falta de intimidade, entretanto, logo perdeu a importância já que todos tinham seus copos e, tirando o Jon, ninguém ali estava exatamente perto de casa.

Depois da ceva e de um bate papo quebra-gelo, acumulamos todo o povo que estava lá e fomos para uma festa num armazém tornado apartamento grande (aka loft) com toda a bebida do mundo liberada, onde gente transada de todas as cores e estilos se queria muito o tempo todo. Sério, foi o momento mais festa-bacardi da minha vida. E lá pelas tantas eu tinha certeza que seria estuprado por algumas (assim mesmo no plural) das famosas mulheres nova-iorquinas bêbadas e despachadas...

Depois da meia-noite, champagne, vinho e cerveja belga com gosto de feijão, resolvemos enfrentar o frio novamente e caçar mais uma festa. Eis então que, no meio do caminho, passamos por um prédio onde parecia estar rolando uma balada forte. Subi, bêbado, seis andares e acabei num salão vazio, sem pintura, cheio de gente menos bacardi, mas ainda mais alcoolizada. Eu não sei se era um prédio abandonado, uma garagem, algo em construção ou o-que-meu-deus, mas eu tenho certeza que não era casa de ninguém, principalmente considerando que o conceito de banheiro era "vamos achar uma sala onde não tenha ninguém e fazer por lá mesmo". Foi divertido.

A noite acabou em um bar aqui em Greenpoint, onde mora a Sabrina, em um lugar que certamente era polonês como 90% dos habitantes da região. A bebeira, entretanto, me impede de lembrar de mais detalhes sobre o último quarto da noite.

Acordei em casa, quentinho, com minhas roupas e com nenhuma dor cuja origem não lembrava. É o que importa.

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