Sunday, December 16, 2007

Comes e Bebes

Eu tenho tido muitas experiências gastronômicas diversas por aqui, mas há três recentes em especial que eu preciso citar...

No fim de semana do Art Basel (sobre o qual eu ainda não consegui escrever nada) entre uma galeria e outra fomos almoçar no único restaurante etíope de Miami. Comida apimentada com um tempero bastante único e com a peculiar característica que deve ser comida com a mão. Tudo é servido em forma de pasta ou pedaços de vegetais que têm que ser partidos com os dedos e depois dolocados dentro de um pão fino tipo árabe. Quem me conhece bem sabe que nem frango eu consigo comer com a mão, então foi uma experiência bem diferente e melequenta. Valeu de qualquer forma. A única coisa ruim é não ter tido nenhum de vocês aqui para compartilhar algumas das centenas piadas que passaram pela minha cabeça pelo fato de estar num restaurante etíope (onde teoricamente não há comida).

A segunda experiência a comentar foi ontem à noite. Geralmente esse tipo de bebida vira piada pela baratice da coisa, mas eu preciso confessar que me curvei à Inca Kola, uma Coca peruana e amarela maravilhosa e com uma aparência bem mais natural que a coca tradicional. Descobri num restaurante típico de Key Biscayne e hoje coincidentemente passei num mercadinho peruano, onde agarrei 24 latas...

A teceira foi essa manhã. Fomos a um lugar chamado Tropical Chinese Restaurant, em West Miami, para experimentar o Dim-Sum on carts. O lugar funciona assim: tu te senta à mesa e os chinesinhos ficam passando com carrinhos parecidos com carros de comida de avião e oferecendo o que tem neles. Detalhe é que a maior parte não fala nada de inglês e a comunicação é dificílima. Olhar pra comida também não ajuda nada a saber o que é, até porque a aparência é completamente diferente daquilo que a gente conhece como comida chinesa. O negócio então é olhar pros pratos e imaginar o que se vai gostar mais. Os chineses são autênticos e muito simpáticos, ficam falando e sorrindo o tempo todo sem dar menor importância que não tem como saber o que estão dizendo. O ambiente é um caos com aquele monte de carrinhos escapando vapor da comida passando pra lá e pra cá e gente gritando uma língua completamente diferente. Não é china, mas é certamente o mais perto que já cheguei.

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